Daniel Gagliardi - Desenvolvimento
Quatro atitudes práticas podemos realizar para aliviar aquela sensação do bloqueio
criativo.
Seja um capítulo de livro, de uma série, um talk, uma entrevista. Quando você conta para alguém, você ajuda o conteúdo a se fixar na sua imaginação. E assim, você pode retornar a ele e usá-lo em algum dilema criativo.
Como as cenas deste filme se ligam? Como os diálogos se desenrolam em direção a um desfecho? Que provocações instigam? Que perguntas são inteligentes? Como começa e como termina? Conseguir explicar por que você se interessa ou se desinteressa está bem longe do “gosto” vs. “não gosto”.
O detetive é aquele que observa. Interminavelmente observa, para aprender sobre o funcionamento secreto das pessoas e do mundo. É assim que ele desvenda os casos mais difíceis, e é assim que você também pode solucionar os seus.
Desde uma frase ouvida enquanto você esperava o ônibus, até uma cena de filme. Desde uma conversa amistosa até uma briga. Descreva e salve no seu bloco de notas do celular. Fazendo isso, você se abastece de referências. E quem tem referências tem ideias. Nenhuma ideia é original, todas as ideias fazem referência a outra ideia, e são releituras umas das outras.
A crença em uma “musa inspiradora” capaz de te livrar de um bloqueio criativo parece cada vez menos provável. Em vez disso, parece ser a prática dessas atitudes que listamos um bom caminho para longe da falta de inspiração.